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Wednesday, April 11, 2012

Julio Severo fala sobre submissão incondicional a leis e autoridades humanas: “O governo não é Deus”


O ativista Julio Severo aborda a submissão incondicional dos crentes às leis e autoridades humanas: “O governo não é Deus”.

Fazendo uma análise do texto bíblico de Romanos 13, que orienta os cristãos a serem submissos aos governantes, o blogueiro e ativista cristão Julio Severo publicou um artigo no qual critica o que ele considera uma interpretação errada do texto que leva cristãos a serem totalmente submissos ao governo, mesmo quando esse atua contra as leis de Deus.


Em seu texto Severo afirma que “por falta de esclarecimento, alguns ensinam que até mesmo um governo perverso deve ter a submissão de todos, inclusive dos cristãos. Basta mencionar a autoridade do governo e o primeiro pensamento é: Submissão total”.


Criticando essa posição diante da política, o ativista afirma que muitos cristãos relativizam a obediência às leis de Deus usando como argumento o livre arbítrio, enquanto se submetem total e cegamente às leis do governo, classificadas por ele como imperfeitas.

Usando o nazismo como referência, ele explica como as leis humanas podem vir a contrariar a lei de Deus, e afirma que nesse caso a obediência ao governo por parte dos cristãos fez com que cristãos do país se tornassem passivos e que “as consequências, para a Alemanha e a população cristã, foram imensas, por não colocarem as leis perfeitas de Deus acima das leis imperfeitas dos homens”.

Severo fala ainda da necessidade e obrigação do cristão em denunciar as más práticas do governo e afirma que “diante de um governo que recusa ser submisso às leis de Deus e promove ativamente a iniquidade, o testemunho cristão ao governo condenando seus pecados deve ser fiel. Os resultados dependem da resposta do governo e da sociedade. Ao entregador, cabe apenas fidelidade no seu testemunho ao governante e ao governo”.

Leia na íntegra o artigo “O governo não é de Deus”:

No Antigo Testamento, Deus frequentemente enviava profetas para dar recados aos reis. A maioria desses recados eram repreensões.

No Novo Testamento, temos repetidas orientações de sermos submissos aos governantes, que em Romanos 13 são considerados “ministros de Deus”. Um ministro é um servo, que trabalha em submissão a Deus.

Por falta de esclarecimento, alguns ensinam que até mesmo um governo perverso deve ter a submissão de todos, inclusive dos cristãos. Basta mencionar a autoridade do governo e o primeiro pensamento é: Submissão total.

Contudo, quando se menciona Deus e sua autoridade, a reação frequente é que não somos forçados a obedecer, pois temos o livre arbítrio.

No caso de Deus, impõe-se então um livre arbítrio que desobriga a obediência às leis perfeitas de Deus.

Mas no caso do governo, a insinuação ou ensino direto é que não existe livre arbítrio: Todos são obrigados a obedecer às leis imperfeitas do governo.

Temos então um entendimento e interpretação imperfeitos dos papéis de Deus e do governo. Em Romanos 13, Deus não diz que Deus é servo do governo. É o contrário.

Se há livre arbítrio no caso do governo perfeito de Deus, então muito mais no caso do governo imperfeito do homem.

Mas sob Deus, somos chamados a ser submissos a governos que são ministros ou servos de Deus.

O governo nazista não fazia a vontade de Deus, de modo que era obrigação os cristãos serem obedientes a Deus, não ao governo. Mas, a maioria cristã não conseguia reagir às atrocidades do governo, porque os pastores ensinavam a obediência total do cristão ao governo, numa falta de entendimento real de Romanos 13, deixando implícito que, por mais perverso que o governo fosse, ninguém tinha livre arbítrio.

As consequências, para a Alemanha e a população cristã, foram imensas, por não colocarem as leis perfeitas de Deus acima das leis imperfeitas dos homens.

Hoje, com os exemplos trágicos da submissão cristã à tirania anti-Deus, podemos aplicar devidamente Romanos 13 no seu contexto real:

Devemos ser submissos ao governo e suas leis que não violam as leis de Deus.

Aos governos que esquecem ou rejeitam seu papel de ministro de Deus, preferindo a institucionalização da iniquidade, temos de permanecer fieis às leis perfeitas de Deus e estar abertos ao mover do Espírito Santo, pois Deus sempre repreende a quem ama. Ele repreende cada um de seus servos e ministros, inclusive os governantes.

O ministério da repreensão, sob Deus, envolve homens sendo usados por Deus para entregar repreensões aos governantes com relação à sua conduta pessoal e governamental. Envolve deixar um testemunho claro para o governo, de que os pecados promovidos pelo governante e seu governo ofendem a Deus.

A entrega da mensagem não significa que haverá mudança no governante ou que o entregador não sofrerá consequências. Significa apenas que o entregador deve ser fiel no testemunho que Deus lhe deu para entregar ao governante.

Elias foi um profeta grandemente abençoado por Deus. Ele foi tão fiel que não viu a morte, sendo tomado por Deus.

Mas seu ministério poderosamente ungido não mudou o governo nem o governante. Poderia ter mudado, pois as orientações de Deus através de Elias foram perfeitas. O testemunho de Elias era perfeito.

Elias dava testemunho a um governo centrado no culto a Baal, que envolvia sacrifício de bebês e sacerdotes homossexuais, com prostituição homossexual. É um quadro não muito diferente de hoje, onde o homossexualismo e o sacrifício de bebês por meio do aborto são tratados de modo sagrado. Temos então modernamente um culto a Baal com outro nome.

Diante de um governo que recusa ser submisso às leis de Deus e promove ativamente a iniquidade, o testemunho cristão ao governo condenando seus pecados deve ser fiel. Os resultados dependem da resposta do governo e da sociedade. Ao entregador, cabe apenas fidelidade no seu testemunho ao governante e ao governo.

Se fizermos nossa parte, Deus pode trazer um avivamento.

No século 18, Deus trouxe um poderoso avivamento aos EUA, através do ministério de Jonathan Edwards e outros. Em seguida, os americanos se revoltaram contra o governo da Inglaterra, que dominava sobre eles não como servo de Deus, mas como governo tirânico. A revolta foi ocasionada por impostos injustos.

O resultado foi bênção e o nascimento de uma nação poderosa.

No Brasil, aprendemos a conviver com impostos injustos e vorazes, que merecem nosso protesto e repúdio. Mas, em vez de protesto e repúdio, muitos cristãos e pastores preferem dar um “jeitinho” para evitar a voracidade do Leão ladrão do imposto de renda. A conduta correta seria seguir os americanos que se revoltaram contra a tirania de impostos da Inglaterra. Ou imitar Tiradentes, que protestou contra uma cobrança absurda de 20% de impostos. Hoje, a cobrança absurda é de 40%!

Um governo que cobra desse jeito é tirânico e escravizador. E nós, como cristãos e cidadãos, fomos chamados à liberdade com ordem, não à tirania.

Temos, pois, chamado de Deus, para ser submissos a governos-servos e ser submissos somente a Deus diante de governos tirânicos.(Gospel+)

COMENTÁRIO BÍBLICO: 
Submissão incondicional
Submissão cristã incondicional deve ser dedicada somente ao único Deus Verdadeiro, Jesus Cristo, e Sua Palavra. Fora desse contexto, lei injustas e contrárias à Bíblia Sagrada devem ser combatidas da mesma maneira como fizeram Sadraque, Mesaque e Abdenego diante da publicação de uma lei idolátrica pelo rei Nabucodonozor(Daniel 3). 
Livre Arbítrio
Quanto ao livre arbítrio, é um direito dado por Deus aos homens para fazerem suas escolhas, mas está implícito que as escolhas humanas devem se nortear pelos ensinamentos da Bíblia Sagrada. O livre arbítrio não contém a permissão divina para fazermos escolhas erradas, mas a possibilidade de fazê-lo ignorando as diretrizes da Palavra de Deus. Quando sabemos qual é o certo e escolhemos o errado, estamos usando o direito do livre arbítrio, mas nos colocando em posição de rebeldia perante Deus, e incorrendo em pecado(Tiago 4:17). - Pr. Wagner Cipriano


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